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VAGINISMO
É importante que a mulher submeta-se à avaliação de um médico ginecologista para que o diagnóstico seja confirmado e verificado se existem infecções vaginais recorrentes ou algum outro fator orgânico que justifique a queixa. Isso deve ser feito antes de iniciar o tratamento psicoterápico. A mulher que tem vaginismo pode sentir desejo sexual, excitação e até mesmo chegar ao orgasmo pela estimulação do clitóris, mas não consegue ser penetrada. Antes de se iniciar a atividade sexual, algumas mulheres ouvem de suas amigas que a primeira vez dói muito e assim, quando chega a hora de iniciar a vida sexual, diante do medo da dor, elas podem fazer a contração vaginal para evitar tal sensação. A cada tentativa de penetração vem o medo de sentir dor fazendo com que haja a contração da musculatura vaginal a fim de evitar a penetração. Hímen muito rígido, doença inflamatória pélvica ou qualquer outro fator que possa causar dor pode também ter o efeito de provocar a contração da vagina para evitar a penetração. Essa disfunção pode ser causada por uma enorme gama de fatores psicológicos e sociais, como por exemplo, educação religiosa rígida, abuso sexual na infância, experiências sexuais traumáticas, educação muito conservadora, medo dos homens e outros. Um fator importante é verificar a maturidade e experiência sexual do parceiro da mulher que apresenta o Vaginismo, pois um homem imaturo e inseguro , além de contribuir para a existência ou manutenção desta queixa, poderá com o tempo, desenvolver uma disfunção erétil ou uma ejaculação precoce diante da ansiedade e do insucesso da penetração. Por isso é importante que a avaliação seja feita com o casal. Normalmente as mulheres que tem essa queixa relatam ter a vagina muito pequena e sentem medo de não suportarem um pênis dentro delas, tendo a sensação de que o pênis irá, de certa forma, “rasgar” sua vagina. No entanto, anatomicamente, possuem uma vagina perfeitamente normal. |
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É de extrema importância que se faça o descondicionamento progressivo do espasmo involuntário dos músculos da vagina, extinguindo-se primeiramente as atitudes fóbicas relacionadas ao medo da penetração. A paciente recebe orientações para que ela mesma, em casa e posteriormente com a ajuda do seu parceiro, possa trabalhar a sua contração vaginal a fim de, progressivamente, ir conseguindo o relaxamento necessário para que possa ser penetrada. Através da Psicoterapia os conflitos inconscientes relacionados ao medo da penetração podem ser elucidados e trabalhados para que ao término do tratamento ela consiga, além da penetração, usufruir dos prazeres do ato sexual. É imprescindível a análise de um profissional para um tratamento eficiente. Ligue agora e marque sua consulta. (31) 3282-5661 |
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